sábado, 26 de janeiro de 2008

Apologista da verdade absoluta

Utópica vontade esta minha
De ser sempre o que é, o que parece
De ser sempre meu o que em vós sou
Serena consciência quando adormece

Que bela tela verdadeira
Sorrisos, choros aclarados
Vejo sempre nela o que se é
Sem achados desviados


Mão sobre o ombro
Sorriso aberto, lento
Suave deslizar deslumbrante
Agrado ao ver e me sento e te comtemplo


Diz o que pensas de ti
Concordo com quem dizes ser
Não és mais do que eu sou
Não vais ganhar nem perder


Verdadeiramente dormente
O sabor ardente doce do que é
Sonho uma vida de verdade
Assente em real planta de pé


Não porque não
Sim porque sim
Não é de mim
Não sou do se não

1 comentário:

Ji Salles... disse...

Adorei!!! Perfeito!!! Escrever maravilhosamente bem!!! Beijos...