terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
o Belo e a moça
Se é de amores que falas e sonho que calas
Se é de horrores que espantas e males que cantas
Vem dominar o meu mundo
Vem severa dançante
Amante
Vem estontear-te na minha presença discreta
Morre aqui sem dor nem pavor
Grita por horas ternas e abre as pernas
Arrasta o teu sofrer no meu saber
Desterra o teu encanto no seníl pranto
Se é de amores que falas e sonhos que calas
Se é de horrores que espantas e males que cantas
Vem embarcar no meu fundo
Vem poetisa distante
Errante
Vem procurar o contorno de portas abertas
Enlouquece o meu ser p´ra te perder
Abraça a dor no ventre de outro ver
NRV 17 fev 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Nobres Resíduos
Há homens debruçados sobre o cheiro de um lixo nobre
Restos de nobreza em tempos de não cólera
Em tempos de fossos marcados
Moscas partilham bondosas
Correm crianças alheias á pesquisa
Há valores escondidos no nulo
Mas elas seguem estilosas
Plásticos vedam alcances
Fomes crescem
Injustiças aberrantes
Medos como dantes
Prevalecem ideias sociais desnaturais
Prossegue o desfile de valores
Há mais fios cortantes com glóbulos
Há mais sexo por tempo limitado
Mais ódios em lugares novos
Nada tenho que de útil dê
Que pare o sofrer de não teres
Com abrigo por hora
Mas sem lixo...
só Fora
só Todo
só Nada e mais nada!
sábado, 26 de janeiro de 2008
Apologista da verdade absoluta
Utópica vontade esta minha
De ser sempre o que é, o que parece
De ser sempre meu o que em vós sou
Serena consciência quando adormece
Que bela tela verdadeira
Sorrisos, choros aclarados
Vejo sempre nela o que se é
Sem achados desviados
Mão sobre o ombro
Sorriso aberto, lento
Suave deslizar deslumbrante
Agrado ao ver e me sento e te comtemplo
Diz o que pensas de ti
Concordo com quem dizes ser
Não és mais do que eu sou
Não vais ganhar nem perder
Verdadeiramente dormente
O sabor ardente doce do que é
Sonho uma vida de verdade
Assente em real planta de pé
Não porque não
Sim porque sim
Não é de mim
Não sou do se não
De ser sempre o que é, o que parece
De ser sempre meu o que em vós sou
Serena consciência quando adormece
Que bela tela verdadeira
Sorrisos, choros aclarados
Vejo sempre nela o que se é
Sem achados desviados
Mão sobre o ombro
Sorriso aberto, lento
Suave deslizar deslumbrante
Agrado ao ver e me sento e te comtemplo
Diz o que pensas de ti
Concordo com quem dizes ser
Não és mais do que eu sou
Não vais ganhar nem perder
Verdadeiramente dormente
O sabor ardente doce do que é
Sonho uma vida de verdade
Assente em real planta de pé
Não porque não
Sim porque sim
Não é de mim
Não sou do se não
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